
O pedido de Vanderlei Luxemburgo à torcida do Flamengo para que não houvesse "porrada" no desembarque do time foi atendido, mas o clima no rubro-negro ainda está longe de ser dos melhores. Com um semblante fechado, os jogadores chegaram ao Rio de Janeiro na noite desta quinta-feira após a derrota por 2 a 1 para o Real Potosí, pela pré-Libertadores, e não esconderam a preocupação com a crise que ronda os bastidores do clube.
Após um mês sem dar entrevistas, o goleiro Felipe rompeu o silêncio e disse que aguarda a conversa entre Luxemburgo e a presidente rubro-negra, Patrícia Amorim, para que os episódios das últimas semanas sejam esclarecidos e o grupo volte a ter tranquilidade para trabalhar.
"Estamos aguardando essa conversa entre o professor e a presidente. Isso será muito importante para aparar algumas arestas e tentar deixar as coisas tranquilas. Precisamos voltar a ter tranquilidade para trabalhar. Estamos nos esforçando muito dentro de campo, mas sabemos que fora dele aconteceu uma série de problemas", disse o goleiro, que teve o discurso endossado pelo lateral Léo Moura.
"A reunião entre os dois (Luxemburgo e Patrícia) será importante para colocar tudo em 'panos limpos'. É um momento importante na temporada e as coisas precisam estar tranquilas. Ainda assim, vamos tentar ficar longe dessas polêmicas. Temos que esquecer isso tudo e tornar o ambiente tranquilo para se trabalhar", ressaltou o camisa 2.
Pivô da crise no clube, Luxa nem sequer foi visto no aeroporto. Apesar de regressar ao Rio de Janeiro no mesmo voo dos atletas, o treinador se esquivou da imprensa e aproveitou o tumulto na saída dos jogadores para passar de maneira discreta e deixar o local sem ser incomodado.
Ainda que presidente e técnico não confirmem de maneira oficial, a tendência é que ambos tenham uma "lavagem de roupa suja" nos próximos dias. O grande desafio da mandatária será conter os ânimos exaltados de diretoria e conselheiros, que não aguentam mais a presença de Luxemburgo no comando do time.
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